Impacto da empatia na comunicação interpessoal
DOI:
https://doi.org/10.4314/academicus.v3i1.9Palavras-chave:
Empatia, Comunicação, Compreensão, TranstornoResumo
O Impacto da empatia na comunicação interpessoal é um tema bastante relevante, pois a empatia desempenha um papel fundamental na forma como nos relacionamos e nos comunicamos com os outros. Quando somos capazes de nos colocar no lugar do outro e compreender suas emoções e perspectivas, a comunicação se torna mais significativa. A empatia nos ajuda a evitar conflitos, promover a compreensão mútua e fortalecer os laços interpessoais. Analisar os estudos existentes sobre o impacto da empatia na comunicação interpessoal é o objectivo desta pesquisa. Para tal, recorremos a pesquisa bibliográfica estruturada com critérios para a inclusão e exclusão de fontes, com foco na relevância para o tema da empatia e sua influência na comunicação interpessoal. Para embaçar teoricamente o estudo frisamos sobre a teoria da empatia, a abordagem centrada na pessoa de Carls Rogers. Os resultados da pesquisa demonstram que os transtornos associados a falta de empatia prejudicam significativamente as interacções sociais e a qualidade das relações interpessoais. O estudo demonstrou e desafiou o paradigma vigente, uma vez que é comum afirmar que a comunicação resolve tudo. No entanto, na realidade, a comunicação sem a habilidade da empatia é falha e não atinge os objectivos desejados.
Referências
American Psychiatric Publishing. (2013). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5ª ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.
Bandura, A. (1977). Teoria da Aprendizagem Social. Prentice-Hall.
Baron-Cohen, S., Leslie, A. M., & Frith, U. (1985). A criança autista tem uma teoria da mente? Cognição.
Baron-Cohen, S., Leslie, A. M., & Frith, U. (2000). A criança autista tem uma teoria da mente? Cognição.
Batson, C. D., Early, S., & Salvarani, G. (1997). Tomada de perspectiva: imaginar como o outro se sente versus imaginar como você se sentiria. Bulletin de Psicologia Social e da Personalidade.
Berlo, D. K. (2003). O Processo da Comunicação: Introdução à Teoria e à Prática. Martins Fontes.
Chiavenato, I. (2014). Introdução à Teoria Geral da Administração. Elsevier Brasil.
Covey, S. R. (2006). A Velocidade da Confiança: O Líder Criador de Confiança. Campus.
Decety, J., & Jackson, P. L. (2004). The Functional Architecture of Human Empathy. Behavioral and Cognitive Neuroscience Reviews.
Eisenberg, N., & Fabes, R. A. (1990). Empathy: Conceptualization, Measurement, and Relation to Prosocial Behavior. Motivation and Emotion.
Eisenberger, N. I., & Lieberman, M. D. (2004). Why rejection hurts: A common neural alarm system for physical and social pain. Trends in Cognitive Sciences.
Frith, C. D., & Frith, U. (2006). The Neural Basis of Mentalizing. Neuron.
Gazzaniga, M. S. (2005). The Ethical Brain. Dana Press.
Goleman, D. (1995). Emotional Intelligence: Why It Can Matter More Than IQ. Bantam Books.
Goleman, D. (1995). Inteligência Emocional: A Teoria Revolucionária que Redefine o que é Ser Inteligente. Objetiva.
Hall, E. T. (1984). A Dimensão Oculta. Editora da Universidade de Brasília. Brasília.
Hoffman, M. L. (2000). Empathy and Moral Development: Implications for Caring and Justice. Cambridge University Press.
Mayer, J. D., & Salovey, P. (1997). What is Emotional Intelligence? In Emotional Development and Emotional Intelligence: Educational Implications, ed. Salovey, P., & Sluyter, D. J. Basic Books.
Organização Mundial da Saúde. (1993). Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Geneva: Organização Mundial da Saúde.
Premack, D., & Woodruff, G. (1978). Does the Chimpanzee have a Theory of Mind? Behavioral and Brain Sciences.
Rizzolatti, G., Fadiga, L., Gallese, V., & Fogassi, L. (1996). Premotor Cortex and the Recognition of Motor Actions. Cognitive Brain Research.
Rogers, C. R. (1959). A Theory of Therapy, Personality, and Interpersonal Relationships as Developed in the Client-Centered Framework. In Psychology: A Study of a Science, ed. Koch, S. McGraw-Hill.
Rogers, C. R. (1961). On Becoming a Person: A Therapist's View of Psychotherapy. Houghton Mifflin.
Rogers, C. R. (1977). Carl Rogers on Personal Power: Inner Strength and Its Revolutionary Impact. Delacorte Press.
Rosenberg, M. B. (2006). Comunicação Não-Violenta: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais. Ágora.
Saussure, F. (1916). Curso de Linguística Geral. Cultrix.
Singer, T., & Lamm, C. (2009). The social neuroscience of empathy. Annals of the New York Academy of Sciences.
Singer, T., Seymour, B., O'Doherty, J., Kaube, H., Dolan, R. J., & Frith, C. D. (2004). Empathy for Pain Involves the Affective but not Sensory Components of Pain. Science.
Vygotsky, L. S. (1978). Mind in Society: The Development of Higher Psychological Processes. Harvard University Press.
Watzlawick, P., Beavin, J. H., & Jackson, D. D. (1967). Pragmatics of Human Communication: A Study of Interactional Patterns, Pathologies, and Paradoxes. W. W. Norton & Company.
Wellman, H. M. (1992). The Child’s Theory of Mind. MIT Press.
Williams, K. D., & Powell, S. (2015). The Psychology of Empathy: Understanding How We Relate to Each Other. Cambridge University Press.
Zaki, J. (2013). Empathy: A Motivated Account. Psychological Bulletin.
Zaki, J., & Ochsner, K. N. (2012). The neuroscience of empathy: Progress, pitfalls, and promise. Nature Neuroscience.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Academicus Magazine

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.