Impacto da empatia na comunicação interpessoal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4314/academicus.v3i1.9

Palabras clave:

Empathie, Communication, Compréhension, Désordre

Resumen

O Impacto da empatia na comunicação interpessoal é um tema bastante relevante, pois a empatia desempenha um papel fundamental na forma como nos relacionamos e nos comunicamos com os outros. Quando somos capazes de nos colocar no lugar do outro e compreender suas emoções e perspectivas, a comunicação se torna mais significativa. A empatia nos ajuda a evitar conflitos, promover a compreensão mútua e fortalecer os laços interpessoais. Analisar os estudos existentes sobre o impacto da empatia na comunicação interpessoal é o objectivo desta pesquisa. Para tal, recorremos a pesquisa bibliográfica estruturada com critérios para a inclusão e exclusão de fontes, com foco na relevância para o tema da empatia e sua influência na comunicação interpessoal. Para embaçar teoricamente o estudo frisamos sobre a teoria da empatia, a abordagem centrada na pessoa de Carls Rogers. Os resultados da pesquisa demonstram que os transtornos associados a falta de empatia prejudicam significativamente as interacções sociais e a qualidade das relações interpessoais. O estudo demonstrou e desafiou o paradigma vigente, uma vez que é comum afirmar que a comunicação resolve tudo. No entanto, na realidade, a comunicação sem a habilidade da empatia é falha e não atinge os objectivos desejados.

Biografía del autor/a

Edgar Gonçalves José, Universidade Gregório Semedo (UGS)

L'impact de l'empathie sur la communication interpersonnelle est un sujet très pertinent, car l'empathie joue un rôle fondamental dans la façon dont nous interagissons et communiquons avec les autres. Lorsque nous sommes capables de nous mettre à la place de quelqu’un d’autre et de comprendre ses émotions et ses points de vue, la communication devient plus significative. L'empathie nous aide à éviter les conflits, à promouvoir la compréhension mutuelle et à renforcer les liens interpersonnels. L'analyse des études existantes sur l'impact de l'empathie sur la communication interpersonnelle est l'objectif de cette recherche. Pour ce faire, nous avons utilisé une recherche bibliographique structurée avec des critères d'inclusion et d'exclusion de sources, en mettant l'accent sur la pertinence du thème de l'empathie et son influence sur la communication interpersonnelle. Pour clarifier théoriquement l'étude, nous mettons l'accent sur la théorie de l'empathie, l'approche centrée sur la personne de Carls Rogers. Les résultats de la recherche démontrent que les troubles associés au manque d’empathie altèrent significativement les interactions sociales et la qualité des relations interpersonnelles. L’étude a présenté et remis en question le paradigme actuel, puisqu’il est courant de dire que la communication résout tout. Cependant, en réalité, la communication sans capacité d’empathie est imparfaite et n’atteint pas les objectifs souhaités.

Catarina Nunda, Universidade Agostinho Neto

Docente da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto

Citas

American Psychiatric Publishing. (2013). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5ª ed.). Arlington, VA: American Psychiatric Publishing.

Bandura, A. (1977). Teoria da Aprendizagem Social. Prentice-Hall.

Baron-Cohen, S., Leslie, A. M., & Frith, U. (1985). A criança autista tem uma teoria da mente? Cognição.

Baron-Cohen, S., Leslie, A. M., & Frith, U. (2000). A criança autista tem uma teoria da mente? Cognição.

Batson, C. D., Early, S., & Salvarani, G. (1997). Tomada de perspectiva: imaginar como o outro se sente versus imaginar como você se sentiria. Bulletin de Psicologia Social e da Personalidade.

Berlo, D. K. (2003). O Processo da Comunicação: Introdução à Teoria e à Prática. Martins Fontes.

Chiavenato, I. (2014). Introdução à Teoria Geral da Administração. Elsevier Brasil.

Covey, S. R. (2006). A Velocidade da Confiança: O Líder Criador de Confiança. Campus.

Decety, J., & Jackson, P. L. (2004). The Functional Architecture of Human Empathy. Behavioral and Cognitive Neuroscience Reviews.

Eisenberg, N., & Fabes, R. A. (1990). Empathy: Conceptualization, Measurement, and Relation to Prosocial Behavior. Motivation and Emotion.

Eisenberger, N. I., & Lieberman, M. D. (2004). Why rejection hurts: A common neural alarm system for physical and social pain. Trends in Cognitive Sciences.

Frith, C. D., & Frith, U. (2006). The Neural Basis of Mentalizing. Neuron.

Gazzaniga, M. S. (2005). The Ethical Brain. Dana Press.

Goleman, D. (1995). Emotional Intelligence: Why It Can Matter More Than IQ. Bantam Books.

Goleman, D. (1995). Inteligência Emocional: A Teoria Revolucionária que Redefine o que é Ser Inteligente. Objetiva.

Hall, E. T. (1984). A Dimensão Oculta. Editora da Universidade de Brasília. Brasília.

Hoffman, M. L. (2000). Empathy and Moral Development: Implications for Caring and Justice. Cambridge University Press.

Mayer, J. D., & Salovey, P. (1997). What is Emotional Intelligence? In Emotional Development and Emotional Intelligence: Educational Implications, ed. Salovey, P., & Sluyter, D. J. Basic Books.

Organização Mundial da Saúde. (1993). Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Geneva: Organização Mundial da Saúde.

Premack, D., & Woodruff, G. (1978). Does the Chimpanzee have a Theory of Mind? Behavioral and Brain Sciences.

Rizzolatti, G., Fadiga, L., Gallese, V., & Fogassi, L. (1996). Premotor Cortex and the Recognition of Motor Actions. Cognitive Brain Research.

Rogers, C. R. (1959). A Theory of Therapy, Personality, and Interpersonal Relationships as Developed in the Client-Centered Framework. In Psychology: A Study of a Science, ed. Koch, S. McGraw-Hill.

Rogers, C. R. (1961). On Becoming a Person: A Therapist's View of Psychotherapy. Houghton Mifflin.

Rogers, C. R. (1977). Carl Rogers on Personal Power: Inner Strength and Its Revolutionary Impact. Delacorte Press.

Rosenberg, M. B. (2006). Comunicação Não-Violenta: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais. Ágora.

Saussure, F. (1916). Curso de Linguística Geral. Cultrix.

Singer, T., & Lamm, C. (2009). The social neuroscience of empathy. Annals of the New York Academy of Sciences.

Singer, T., Seymour, B., O'Doherty, J., Kaube, H., Dolan, R. J., & Frith, C. D. (2004). Empathy for Pain Involves the Affective but not Sensory Components of Pain. Science.

Vygotsky, L. S. (1978). Mind in Society: The Development of Higher Psychological Processes. Harvard University Press.

Watzlawick, P., Beavin, J. H., & Jackson, D. D. (1967). Pragmatics of Human Communication: A Study of Interactional Patterns, Pathologies, and Paradoxes. W. W. Norton & Company.

Wellman, H. M. (1992). The Child’s Theory of Mind. MIT Press.

Williams, K. D., & Powell, S. (2015). The Psychology of Empathy: Understanding How We Relate to Each Other. Cambridge University Press.

Zaki, J. (2013). Empathy: A Motivated Account. Psychological Bulletin.

Zaki, J., & Ochsner, K. N. (2012). The neuroscience of empathy: Progress, pitfalls, and promise. Nature Neuroscience.

Publicado

2025-02-18

Cómo citar

José, E. G., & Nunda, C. (2025). Impacto da empatia na comunicação interpessoal. Academicus Magazine, 3(1), 95–110. https://doi.org/10.4314/academicus.v3i1.9