O acesso à Informação em Angola

Uma análise em torno do estado actual do direito à informação no país

Autores/as

  • Josué Pamba Eduardo Pamba e de Antónia André

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.11084762

Palabras clave:

Angola, Constituição, Leis, Acesso à Informação, Direito à Informação

Resumen

: Este artigo tem como objectivo analisar o actual estado do acesso e direito à informação em Angola, tal como assegurado na Constituição da República e demais diplomas legais vigentes no nosso país, o presente estudo é exploratório, baseado numa pesquisa documental e bibliográfica. Nota-se que Angola é uma nação soberana em forma de República, que considera importante a dignidade da pessoa humana e a vontade do povo de Angola, por isso trabalha na promoção e proteção dos direitos e liberdades essenciais da humanidade, assegurando o respeito e a garantia de sua implementação pelos poderes legislativo, executivo e judiciário. Nesta pesquisa apresenta-se as legislações pertinentes ao acesso relativo ao direito à informação em Angola. Concluiu-se por um lado que, é necessário se compreender os diferentes instrumentos legais que postulam sobre a garantia do direito à informação, e por outro, que é uma função do Estado garantir o acesso à informação a todos os cidadãos, uma vez que, não há uma legislação específica que a determina. E quanto as perspectivas globais sobre o acesso à informação constatou-se, que o direito de acesso à informação foi sendo reconhecido e positivado nos ordenamentos jurídicos mundiais à medida que o assunto foi tomando relevância e repercutindo nas discussões a respeito.

Citas

Bellinger, G., Castro, e Mills, D. (2004). Data, Information, Knowledge, and Wisdom. http://www.systems-thinking.org/dikw/dikw.htm

Beuren, I. M. I. (2013). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade. Atlas SA.

Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos. [CADHP]. (1981). http://www.servicos.minjusdh.gov.ao/files/publicacoes/brochuras/cartaafricana.pdf

Centro Africano para a Liberdade de Informação [AFIC] (2019). Direito à Informação em África: Manual para Jornalistas. https://library.fes.de/pdf-files/bueros/qfrica-media/15711.pdf

Cepik, M. (2000). Direito à informação: situação legal e desafios. Informática pública, 2(2), 43-56. http://www.pbh.gov.br/informaticapublica/ANO2_N2_PDF/ip0202cepik.pdf

Choo, C. W. (2006). A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. (pp. 425-425). https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mis-15733

Constituição da República de Angola [CRA]. (2010). http://www.parlamento.ao/constituicao-an/files/assets/seo/page1.html

Carvalho, L. G. G. C. (1999). Direito de Informação e Liberdade de Expressão. Renovar.

Oliveira, M., & Cendón, B. V. (2005). Ciência da informação e biblioteconomia: novos conteúdos e espaços de atuação. UFMG.

Declaração Universal dos Direitos do Homem. [DUDH] (1948). https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf

Doneda, D. (2006). Da privacidade à proteção de dados pessoais. https://acervo-digital.espm.br/CAP%C3%8DTULOS%20DE%20LIVROS/2020/382770.pdf

Duarte, A. B. S. (2009). Ciclo informacional: a informação e o processo de comunicação. Em Questão, 15(1), 57-72. https://www.redalyc.org/pdf/4656/465645960005.pdf

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social (6ª ed.). Atlas SA.

Gonçalves, M. E. (2003). Direito da Informação – Novos Direitos e Formas de Regulação na Sociedade da Informação. Almedina.

Kurtz, C. M. S. (1997). Arquivística contemporânea. http://164.41.122.54:8080/jspui/handle/123456789/3060

Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. http://unicrio.org.br/img/DeclU_D_HumanosVersoInternet.pdf

Le Coadic, Y. F. (2004). A Ciência da Informação. Briquet de Lemos. http://bds.unb.br/handle/123456789/738

Lei n.º 10/02, de 16 de Agosto. Diário da República, Série I(65).

Lei n.º 11/02, de 16 de Agosto. Diário da República, Série II(241).

Lei n.º 14/17, de 7 de Agosto. Diário da República, Série I(133).

Lei n.º 22/11, de 17 de Junho. Diário da República, Série I(144).

Martins, P. (2009). O direito internacional e a liberdade de informação. Acesso à informação e controle social das políticas públicas. Brasília, DF: ANDI, 17-27. http://www.governoaberto.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/02/Acesso-a-informacao-e-controle-social-das-politicas-publicas.pdf

Organização das Nações Unidas. (1966). Pacto internacional sobre os direitos civis e políticos [PIDCP]. https://www.oas.org/dil/port/1966%20Pacto%20Internacional%20sobre%20Direitos%20Civis%20e%20Pol%C3%ADticos.pdf

Reginaldo, S. (2015) Direito à Informação [Opinião]. Rede Angola. http://m.redeangola.info/opiniao/direito-a-informacao/

Ribeiro, C. F. A. (1998). O acesso à informação nos arquivos. (Tese de Doutoramento). Faculdade de Letras, Universidade do Porto. https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/7058

Rosseau, J. I. & Couture, C. (1998). Os fundamentos da disciplina arquivística. Dom Quixote.

Simão, S. G. (2020). O acesso à informação nos arquivos de Angola: fundo da antiga escola industrial e comercial Artur de Paiva (1939-1975). e-Ciencias de la Información, 10(2). https://doi.org/10.15517/eci.v10i2.37108

Tavares, M. C. (1991). Planejamento Estratégico. Habra. http://imagens-voitto.s3.amazonaws.com/certificados/UkE9MzI0NytSQj01NzAzMDE=.pdf

Publicado

2024-04-29

Cómo citar

Pamba, J. (2024). O acesso à Informação em Angola: Uma análise em torno do estado actual do direito à informação no país. Academicus Magazine, 2(1), 44–51. https://doi.org/10.5281/zenodo.11084762