Variação sociolinguística do português em contexto bi/plurilíngue angolano
DOI:
https://doi.org/10.4314/academicus.v3i1.7%20Palavras-chave:
Variação linguística, língua portuguesa, língua materna, bilinguismo, plurilinguismoResumo
Este artigo tratou do fenómeno da variação da língua portuguesa no contexto angolano, forçado pela convivência anacrónica desta com as demais Línguas Bantu. As bases teórico-metodológicas que fundamentaram o estudo foram os postulados da linguística variacionista labovianos, apoiados na dinâmica social e linguística, objecto da sociolinguística. O objectivo deste artigo passou necessariamente por descrever os principais factores influenciadores da instabilidade normativa do português em Angola, cujas particularidades são notórias nos domínios fonético-fonológico, morfológico, semântico e até pragmático. A relevância do estudo consiste, essencialmente, em trazer subsídios linguísticos que venham chamar atenção às pessoas para se absterem do preconceito e do estigma linguístico e do combate à pluralidade linguística no país. Essa visão foi propiciada pelo contexto realístico do português observável nos seus falantes, na medida em que a língua oficial consagrada pela Constituição da República de Angola pode também ser tida como língua segunda (LS) e língua estrangeira (LE), sobretudo na maioria das comunidades rurais
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