Fim da Terceira República e a emergência de novas forças políticas em Moçambique

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4314/academicus.v3i2.6%20

Palavras-chave:

Democracia, Estado, Frelimo, Renamo, República

Resumo

E

Este estudo reflecte sobre os três momentos da política Moçambicana pós-independência, evocando as principais crises que ditam o fim da Terceira República. Nomeadamente: Primeira República, a Samoriana caracterizada pelo Monopartidarismo (1975-1986), a segunda República Multipartidária (1990-1994); e a Terceira República (1994 até aos dias atuais), que caracteriza a crise do partido-Estado. A análise baseia-se nas principais literaturas que se debruçam sobre esta matéria. Conclui-se que o fim da Terceira República é resultado de um conjunto de causas internas e externas ao partido Frelimo, sendo o partido que governa o país. Internamente: Destaca-se crescente divisionismo entre os seus principais membros, demonstrado neste estudo em trechos de cartas, o que revela falência da democracia interna. Externamente: Nota-se queda de confiança, as manifestações convocadas por Venâncio Mondlane, desemprego, falta de acesso de educação de qualidade, aumento de número de vozes que criticam a gestão do governo, e principalmente a ascensão de partidos da oposição que movimentam massas que até a 5 anos atrás eram desconhecidos por parte do povo. Entretanto, avança-se que a possível sobrevivência nos próximos anos, depende da capacidade de corrigir os problemas actuais.

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Biografia Autor

Hussaymatho Biny Ussene, Academia Militar Marechal Samora Machel-Nampula

Licenciado em Ensino de Filosofia com habilitações em Ensino de História pela Universidade Pedagógica-Nampula. Mestre em Administração e Regulação da Educação pela Academia Militar Marechal Samora Machel-Nampula

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Publicado

2025-06-08

Como Citar

Ussene, H. B. (2025). Fim da Terceira República e a emergência de novas forças políticas em Moçambique. Academicus Magazine, 3(2), 76–85. https://doi.org/10.4314/academicus.v3i2.6