Políticas de assistência estudantil no ensino superior brasileiro 2007-2022
trajetória, implicações e desafios
DOI:
https://doi.org/10.4314/academicus.v3i2.2Palavras-chave:
Assistência estudantil, Ensino superior brasileiro, Acesso e permanência, BibliometriaResumo
Este estudo explorou as políticas de assistência estudantil e seu impacto no acesso ao ensino superior público no Brasil entre 2007 e 2022, por meio da abordagem bibliométrica. Para tanto, revisou a literatura sobre as políticas de assistência estudantil, destacando sua importância para a democratização do acesso ao ensino superior e para a promoção da equidade social. Colocou ênfase nos principais programas e ações, com o destaque recaindo para o Programa Nacional de Assistência Estudantil. O estudo adoptou uma metodologia quantitativa e bibliométrica, utilizando a base de dados Web of Science para a coleta de dados. Estrategicamente, a seleção dos artigos se deu por meio de palavras-chave relacionadas ao tema, quais sejam: políticas de assistência estudantil; ensino superior público; acesso e permanência escolar; e Brasil. A análise de dados realizada com recurso ao software Bibliometrix revelou um crescimento significativo na produção científica sobre políticas de assistência estudantil no Brasil a partir de 2010, coincidindo com a expansão do PNAES. Entretanto, a colaboração internacional ainda é incipiente, havendo pouquíssimas publicações conjuntas que reúnam autores brasileiros e de outros países. Na generalidade os resultados do estudo sugerem a necessidade de (re)formulação de políticas públicas mais eficazes para a democratização do acesso ao ensino superior e a promoção da equidade social no Brasil. O estudo pretendeu contribuir para a compreensão da produção científica sobre políticas de assistência estudantil, caracterizando as suas tendências e identificando as potenciais lacunas na literatura.
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