Luanda: del ‘los niños no hablan de política’ al ‘quiero ser político’

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4314/academicus.v3i1.4%20

Palabras clave:

ciudadanía, Angola, exclusión social, esfera pública, política

Resumen

Este artículo analiza la evolución de los conceptos de ciudadanía en Angola, desde la época colonial hasta la actualidad, destacando las transformaciones políticas y sociales. Durante el periodo colonial, el Estatuto del Indígena formalizó una ciudadanía jerárquica, separando ciudadanos asimilados de indígenas. Tras la independencia, la Primera República instituyó una "ciudadanía vigilada," marcada por la represión política y la exclusión social. En la Segunda República, surgieron tímidos avances hacia la liberalización, introduciendo el concepto de "ciudadanía de baja intensidad," caracterizado por nuevas libertades coexistiendo con antiguos mecanismos de control. En el presente, se observa una persistente estratificación social reflejada en el discurso del "ciudadano común" frente al "ciudadano especial," evidenciando desigualdades estructurales profundamente arraigadas. El artículo subraya que, aunque la ciudadanía se concibe como un derecho universal, en Angola sigue estando fuertemente influenciada por dinámicas de poder político y económico. A través de una perspectiva crítica, el estudio argumenta que las jerarquías ciudadanas conducen a exclusión social y limitaciones en la participación cívica, enfatizando la necesidad de esfuerzos continuos para transformar la esfera pública y ampliar los derechos democráticos.

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Publicado

2025-01-09

Cómo citar

Dias, M. S. (2025). Luanda: del ‘los niños no hablan de política’ al ‘quiero ser político’. Academicus Magazine, 3(1), 35–48. https://doi.org/10.4314/academicus.v3i1.4