Luanda: del ‘los niños no hablan de política’ al ‘quiero ser político’
DOI:
https://doi.org/10.4314/academicus.v3i1.4%20Palabras clave:
ciudadanía, Angola, exclusión social, esfera pública, políticaResumen
Este artículo analiza la evolución de los conceptos de ciudadanía en Angola, desde la época colonial hasta la actualidad, destacando las transformaciones políticas y sociales. Durante el periodo colonial, el Estatuto del Indígena formalizó una ciudadanía jerárquica, separando ciudadanos asimilados de indígenas. Tras la independencia, la Primera República instituyó una "ciudadanía vigilada," marcada por la represión política y la exclusión social. En la Segunda República, surgieron tímidos avances hacia la liberalización, introduciendo el concepto de "ciudadanía de baja intensidad," caracterizado por nuevas libertades coexistiendo con antiguos mecanismos de control. En el presente, se observa una persistente estratificación social reflejada en el discurso del "ciudadano común" frente al "ciudadano especial," evidenciando desigualdades estructurales profundamente arraigadas. El artículo subraya que, aunque la ciudadanía se concibe como un derecho universal, en Angola sigue estando fuertemente influenciada por dinámicas de poder político y económico. A través de una perspectiva crítica, el estudio argumenta que las jerarquías ciudadanas conducen a exclusión social y limitaciones en la participación cívica, enfatizando la necesidad de esfuerzos continuos para transformar la esfera pública y ampliar los derechos democráticos.
Citas
Abowitz, K. & Harnish, J. (2006). Contemporary Discourse of Citizenship. Review of Education Research, 76 (4), 653-690. https://doi.org/10.3102/00346543076004653
Abreu, C. (2006). Sociedade civil em Angola: da realidade à utopia. Pesquisa de campo em suporte à Tese de Doutoramento apresentada ao Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. https://cea.fflch.usp.br/node/1201
Abreu, C. (2008). O Espaço Público em Angola: reflexões a partir da sociedade civil. CODESRIA, 12ª Assembleia Geral, 1-32.
Abreu, C. (2015). ‘‘Xé, menina, não fala política!’’, cidadania no feminino: sine die? In Selma Pantoja (org), Angola e as Angolanas: memórias, sociedade e cultura, Intermeios.
Amundsen, I. & Abreu, C. (2007). Sociedade civil em Angola: incursões, espaço e responsabilidade, CHR. Michelsen Institute, 1-58. https://www.cmi.no/publications/2764-sociedade-civil-em-angola-incurses#author-details
Andrade, J. P. (2008). O Processo de Transição em Angola: sociedade civil, partidos políticos, agentes económicos e população em geral, In Nuno Vidal e Justino P. de Andrade (eds), Sociedade Civil e Política em Angola: enquadramento regional e internacional, Edições Firmamento, Media XXI.
António, N. D. (2015). Transição pela Transação: uma análise da democratização em Angola. PoloBooks.
Araújo, R. (2024). Introdução ao Direito Constitucional Angolano (3ª ed.). JuLaw.
Berger, P. e Luckmann, T. (2003). A Construção Social da Realidade. Editora Vozes.
Camacho, A. & Tavares, A. (2008). O Nosso Dicionário: Dicionário de Língua Portuguesa. Plátano.
Carvalho, P. (2011). Angola: Estrutura social da sociedade colonial. Revista Angolana de Sociologia, nº7, 57-69. https://doi.org/10.4000/ras.1185
Carvalho, P. (2014). Racismo enquanto teoria e prática social, In Jaqueline de Jesus (org). O que é Racismo?, Escolar Editora.
Correia, P. P. (1991). Descolonização de Angola: a jóia da coroa do império português. Editorial Inquérito.
Chabal, P. (2008). Twilight Zone: sociedade civil e política em Angola, In NunoVidal e Justino P. de Andrade (eds), Sociedade Civil e Política em Angola: enquadramento regional e internacional, Edições Firmamento, Media XXI.
Dias, M. (2018). Esfera Pública e Cidadania: percepção dos moradores do sector 2 do bairro Palanca. Pesquisade suporte de Monografia apresentada Universidade Agostinho Neto.
Ekeh, P. (1975). Colonialism and the Two Publics in Africa: A Theoretical Statement. Comparative Studies in Society and History. 17 (01), 91-112. https://doi.org/10.1017/S0010417500007659
Estatuto Político, Civil e Criminal dos Indígenas de Angola e Moçambique n.º 12.533/ 23 de Outubro de 1926 do Governo Ultramarino de Portugal. https://www.kufunda.net/publicdocs/ESTATUTO%20POLITICO,%20CIVIL%20E%20CRIMINAL%20DOS%20INDIGENAS.pdf
Étienne, J. et al. (2008). Dicionário de Sociologia: as noções, os mecanismos e os autores, Plátano Editora.
Faria, P. C. J. (2013). The Dawning of Angola’s Citizenship Revolution: a quest for inclusionary politics. Journal of Southern Africa Studies, 39 (02), 293-311. https://doi.org/10.1080/03057070.2013.798541
Fraser, N. (1990). Rethinking the Public Sphere: A Contribution to the Critique of Actually Existing Democracy, Social Text, Nº 25/26, 56-80. https://doi.org/10.2307/466240
Gomes, C. & Abreu, C. (2017). As time goes by or how far till Banjul: African citizenship aspirations, Citizenship Studies, 21 (02), 151-166. https://doi.org/10.1080/13621025.2017.1279794
Horing, J. S. (2015). Os Movimentos de Libertação Nacional em Angola: trajetória política, guerra civil e impactos sobre a construção do estado (1975-2002). Pesquisa de suporte de Monografia apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/140501
Janoski, T. & Gran, B. (2002). Political Citizenship: foundations of rights, In Engin Isin & Bryan Turner (org), Handbook of Citizenship Studies, SAGE Publications.
Mandani, M. (1996). Citizen and Subject: contemporary Africa and the legacy of late colonialism, Princeton University Press.
Mustapha, A. (2012). The Public Sphere in 21st Century: broadening the horizons of democratization, Journal Africa Development, 37 (1), 27-41. https://www.ajol.info/index.php/ad/article/view/87539
Nascimento, W. (2013). Gentes do Mato: Os ‘Novos Assimilados’ em Luanda (1926-1961). Pesquisa de campo em suporte à Tese de Doutoramento apresentada a Universidade de São Paulo. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15012014-104601/publico/2013_WashingtonSantosNascimento_VCorr.pdf
Neto, M. C. (1997). Ideologias, Contradições e Mistificações da Colonização de Angola no Século XX. Lusotopie – Enjeux contemporains dans les espaces lusophones. Éditions Khartala, 327-359. https://www.persee.fr/doc/luso_1257-0273_1997_num_4_1_1105
O’donnell, G.& Schmitter, P. C. (1986). Transitions from Authoritarian Rule: tentative conclusions about uncertain democracies, John Hopkins University Press.
Pain, R. S. (2007). A centralização política e sua influência no desenvolvimento da sociedade civil angolana. Sociedade e Cultura, 10, (2), 253-265. https://doi.org/10.5216/sec.v10i2.3145
Peixoto, C. T. (2009). Limites do Ultramar Português, Possibilidades para Angola: o debate político em torno do problema colonial (1951-1975). Pesquisa de suporte à Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Federal Fluminense. https://app.uff.br/riuff/handle/1/27664
Pestana, N. (2004). As dinâmicas da sociedade civil em Angola. ISCTE, Centro de Estudos Africanos. https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/7890/1/cea_op_pestana_dinamicas-1.pdf
Pestana, N. (2004). A Classe Dirigente e o Poder em Angola. VIII Congresso Luso- Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, Centro de Estudos Sociais, 1-10. https://www.ces.uc.pt/lab2004/pdfs/Nelson_pestana.pdf
Smith, R. (2002). Modern Citizenship, In Engin Isin & Bryan Turner (org), Handbook of Citizenship Studies, SAGE Publications. https://ppkn.fkip.ulm.ac.id/wp-content/uploads/2022/10/Handbook-of-Citizenship-Engin-F-IsinBryan-S-Turner-1.pdf
Stiks, I. & Shaw, J. (2014). Citizenship Rights: statuses, challenges and struggles, Belgrade Journal for Media and Communications, 6, 73-90. https://www.research.ed.ac.uk/files/18080158/Igor_Stiks_Jo_Shaw_Citizenship_Rights_Statuses_Challenges_and_Struggles.pdf
Volpp, L. (2007). The Culture of Citizenship, Theoretical Inquiries Law, 8 (2), 570-601. https://www.law.berkeley.edu/wp-content/uploads/2016/02/The.Culture.of_.Citizenship.pdf
Willems, W. (2012). Interrogating Public Sphere and Popular Culture as Theoretical Concepts: on their value in African Studies, Journal Africa Development, 37 (1), 11-26. https://www.ajol.info/index.php/ad/article/view/87538
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Academicus Magazine

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.